terça-feira, 11 de maio de 2021

O fim de um começo..

Hoje tivemos o encerramento do CC - Universidade e Sociedade. Plenos da absorção de todos o conteúdo e esclarecidos sobre a jornada que ainda nos espera, seguimos agora conscientes e com a sensação de dever cumprido. Houve muitos desafios, desafios esse que o sistema remoto impõe, mais não interferiu muito no desenvolvimento do CC. Na data de hoje, finalizamos com uma atividade bastante satisfatória, que permitiu a interação 100% entre os alunos e bem orientada pelo professor Joel Felipe. Foi realizado com um Quiz. Uma atividade muito prazerosa. 



Seguimos agora, ciente dos desafios, cientes que ainda há informações a cerca da Universidade a aprender. Vimos o quando a universidade trabalha em conjunto com a sociedade, formando pessoas conscientes, criticas e modificadoras da realidade. Ainda teremos muitos erros e muitos acertos, ficaremos ansiosos, termos mais responsabilidades. Qual caminho é fácil? Não existe. Fica aqui registrado o fim da caminhada com meus colegas e com professor, ciente que é uma despedida do CC, pois acredito que breve estaremos juntos novamente. 

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Cuidado: Pluriversidade em construção!

 


Na condição de seres pensantes, o ser humano sentisse na necessidade de fundir certos pensamentos e necessidades, na tentativa de criar valores que contribua com a sociedade. Tentamos mudar para evoluir, agregar, crescer, contribuir. Nos grandes centros acadêmicos, a formação não depende mais de uma única forma de saber, já não se pensa em formar apenas profissionais, não se pensa mais em forma “seres” opacos. Unir aluno e saber estar transcendendo. Hoje abraçamos as ideologias de grandes pensadores, que buscaram uma Universidade mais participativa. Nenhuma forma de saber é excluída, como a energia, tudo é transformado. 

Trocas de conhecimento são constantes e revolucionarias. A interação entre aluno e professor são bem mais produtivas. Já se pensa em uma universidade que incluir e cria meios de inserir pessoas de diversos contextos da nossa sociedade. Já se pensa em uma universidade forte para enfrentar questões políticas que interferem no desenvolvimento de atividades, em buscam a vitória capitalista. Uma universidade como uma fábrica de ideias, integrações e parcerias que buscam contribuir para um mundo melhor a partir de pessoas melhores.

Diante disto, vendo que esta realidade não está tão longe, demos cuidar do nosso presente, fazendo pequenas rupturas em condições impostas no passado. Possuímos um futuro  com possibilidades ilimitadas. Por esse motivo devemos trazer para a universidade a ecologia dos saberes, aprendendo novas maneiras de construir conhecimento, sem muito padronização e partir daí despertar outras potencialidades, conhecendo o outro e a si mesmo e desenvolver sua cidadania.


sexta-feira, 7 de maio de 2021

Anísio Teixeira

 

Quem estudou em escola pública sabe as necessidades que já enfrentamos para concluir os anos básicos da educação. Não temos tantos educadores que colocam as necessidades dos outros a frente dos seus interesses, além de não ter mais espaço para lutar pela educação no nosso país. Pode ser profundo essa reflexão ou até equivocada, sem provas, sem argumento, porem acredite, para que vive a realidade da nossa educação não percebe a mínima mudança na dinâmica de ensino ou investimentos e melhorias dos recursos que são disponibilizados pela rede pública de ensino.  

Grandes nomes da educação brasileira, lutaram de forma incansavelmente pela educação, hoje são usados de inspiração para criar propostas e projeto pedagógicos. Alcançaram a gloria de ver suas ideologias acadêmicas, sendo pondo a prova formando seres críticos que agregam valores na sociedade. Modificar uma realidade requer muitas mudanças, por meio da educação algumas pessoas vê a possibilidade de concluir sem muitos sacrifícios. Porem esse processo é marcado por dificuldade, muitas vezes imposta pela sociedade, pela falta de recursos das instituições e até mesmo pela qualidade de ensino. 

Um desses idealizadores, foi Anísio Teixeira, aquele considerado o criador da rede pública de ensino. Essa criação beneficiava a todos, de forma gratuita e inclusiva, visando os interseres da comunidade. O mesmo por muitos anos, foi se especializando, trazendo novas reflexões acerca do ensino que era oferecido, realizando assim modificações consideráveis no meio acadêmico, como por exemplo, deixar a memorização de lado e aprender os fatos com mais atitudes, ideais e senso crítico ou com uma nova psicologia da aprendizagem transformando a escola num local onde se vive e não em um centro preparatório para a vida.


Anísio realizou grandes contribuições, você pode conhecer a história do mesmo aqui. Ao longo de sua história marcada por especializações, sua presença no cenário político e a perseguição sofrida de seus desafetos, o mesmo criou a Escola Parque e a Universidade de Brasília. Teve sua morte cercada de mistérios, porem deixou legado riquíssimo para os tempos atuais, que contribuiu para mudanças relevantes e importantes para dinâmica de ensino




Cibercultura



Pierre Levy é um filósofo de nacionalidade francesa, nascido na Tunísia, foi criador do livro Cibercultura. Tratasse de um dos principais pensadores que estuda a relação tecnologias digitais e a sociedade, bem como seus impactos que essa relação causa. Cibercultura nada mais é que um compartilhamento de continua de ideias, textos,  práticas, informações, representações, através de pessoas com seus computadores conectados em rede.  

Pierre baseasse em três princípios emissão, conexão, reconfiguração. A emissão que tratasse da possibilidade de compartilhar criações, os textos. A conexão referente a ligação das pessoas em rede e reconfiguração que tratasse da recombinações que vêm da liberação da emissão. Diante disso O filosofo defende, que democraticamente as pessoas dever possuir dispositivos tecnológicos, visto que a internet por se um meio de interação, tornasse também  um meio de revolução, sendo impossível separar o homem da tecnologia.

Educacionalmente falando, estamos vivenciando uma época de interação 100% online, onde o maior desafio é produzir tantos conteúdos, inclusive acadêmicos, para o coletivo. Todos os dias recebemos varias informações e se faz necessário saber o que é uma informação de qualidade e se é útil para o desafio do dia a dia, triagem que hoje a educação nos proporciona. A obra de Pierre nos trás uma reflexão, sobre interações efetuas em rede, a utilização do meio cibernético para trabalho, estudo ou entretenimento.

No meio acadêmico refletimos sobre a necessidade da disponibilização de dispositivo, na criação de conteúdo, na temática dentro de sala de aula, o planejamento, o que pode ser aproveitado das informações que estão em rede. Todavia devemos  perceber que essas mudanças trazem modificações na cultura, diante daquela velha dinâmica presencial e isso pode resultar em alterações talvez consideradas irreversíveis





terça-feira, 4 de maio de 2021

Os Indiana Jones da atualidade - A Jornada Acadêmica.

 


Entender a dinâmica acadêmica é um desafio para nossa realidade enquanto estudante. Vivemos em uma sociedade, em que certos assuntos nos levam a questões de auto avaliação. Nem sempre esse procedimento se torna satisfatório. Alain Colon no seu livro: "A condição de estudante: a entrada na vida universitária", nos convida a um autoconhecimento, buscando compreender o que somos, o que devemos ser e onde já chegamos na jornada acadêmica. Visto que no momento em que somos inseridos nesse cenário acadêmico, se faz necessário compreendermos o ofício de estudante.

Os desafios que o ensino médio nos impõe, muitas vezes não nos prepara para nossa próxima jornada. A falta de compreensão, falta de incentivo financeiro para desenvolvimento de um trabalho psicopedagógico, não permite identificar as dificuldades de aprendizagem que todos nós passamos. Depois de muito estudar, dias exaustivos de cursinhos e cotas das instituições de ensino superior, nós finalmente conseguimos entrar na universidade. Passamos então por todos os processos,  o tempo do estranhamento,  o tempo de aprendizagem e o tempo da afiliação

Etapas significam situações a serem superadas. O estudante apresenta dificuldades quando se deparar com uma proposta acadêmica tão complexa, o que leva o mesmo refletir sobre a permanência na instituição. Nesse sentido, só nos resta  respeitar o nosso limite. Aprendizagem de regras, normas, conceitos, propostas, rotinas, tantas outras coisas que são impostas, até mesmo para o funcionamento da intuição, vão nos acompanhar.  Não se superar isso no quadrimestre x ou y, será um aprendizado constante, ainda teremos muitas dúvidas. Sobre o período de afiliação, chegar nessa fase não significa que você venceu tudo. Significa apenas que você transpôs um ou dois momentos de insegurança e dificuldade no desenvolvimen da rotina.

Acredito que uma das principais preocupações no momento que somos inseridos no ensino superior, são as desistências. A Universidade tem uma proposta pedagogia baseada na formação de seres críticos e profissionais, seremos sempre auxiliados para atingirmos esse propósito. Podemos falhar em algum dos outros processos de afiliação e isso não nós tornará incapazes. O importante é se permitir. Lembrar que estamos aqui primeiramente para atendermos as nossas expectativas e objetivos. 

Fatores externos sempre irão influenciar nas nossas decisões, se não for possível concluir o ensino superior em uma universidade, poderá ser em um outro momento ou uma faculdade. Esse país não foi formado apenas de seres intelectualizados, foi formado de seres capazes. Novos CCs são oferecidos todos os quadrimestres, serão propostas novas, terão prazos, farão parte de sua rotina, vai ter medo, ansiedade, rebeldia. Mesmo sabendo as normas, terá desafios.  É nessa condição que você entra na universidade, com muito estranhamento e uma constante aprendizagem e é nessa condição que você permanece até sua conclusão. 

 


segunda-feira, 3 de maio de 2021

Paulo Freire - Pedagogia da autonomia - Resumo - Cap. 3 – Ensinar é uma especificidade humana

 


Reflexão em Grupo. 


Baseado nessa junção do capitulo três, vemos que o pratica do ensino exige tomada de decisões firma, sempre refletindo, decidindo, errando e acertando. Sempre convictos de sua competência passando segurança e seriedade. Logo em seguida a generosidade em lidar com as dificuldades, sem julgamentos, respeitando os limites dos alunos.

 Certo de que essas práticas serão realizadas diante do comprometimento do educador, com os outros e com ele mesmo. Podemos observar que as práticas pedagógicas, revela ideias e essas ideias são vistas e debatidos entre os indivíduos por isso se faz necessário a capacitação e bom desempenho profissional.

Após essas práticas, nós voltamos agora para o convívio dentro de sala de aula. E nos vemos diante de duas características contraditórias, liberdade e autoridade, se faz necessário limites e coerência para lidar com as relações dentro e fora da sala de aula, pois Paulo Freire frisa importância do envolvimento da família

As práticas libertadoras, permite que o aluno, participe, questione e modifique sua própria realidade. Por meio da autonomia o mesmo realiza tomadas de decisões e adquire experiência no seu processo acadêmico. Em resultado disso ele buscou reafirma a importância da ética e do comprometimento educacional nas práticas pedagógicas 


Paulo Freire - Pedagogia da Autonomia - Cap. - 3.4 Ensinar exige liberdade e autoridade

 


    Nesse capitulo, Paulo Freire aborda relação entre aluno/professor, frisando liberdade autoridade e autonomia. Durante seu posicionamento, o mesmo explica, sobre a falta de resolução no conflito entre a autoridade do professor e a liberdade do aluno. O mesmo fala sobre situação em que um jovem professor democrático, acreditara ter agido de forma autoritária ao encerrar uma conversa entre alunas durante uma aula. Nesse contexto Paulo Freire saliente que a conduta não foi autoritária, foi necessária e se não ocorresse tornaria a imagem do professor motivo de questionamentos.

    Essa situação abriu margem, para o que é considerado um professor autoritário e o que é a liberdade concedida ao aluno, lembrando que o autor valoriza essa liberdade, logico que no tane a visão educacional, onde o aluno deve ser curioso para aprender. Logo ele propõe que o professor e o aluno assumam o confronto. Se entendendo, por meio do diálogo franco, impondo limites, praticas educacionais éticas e mantendo uma relação respeitosa.

    Ainda buscando essa conciliação, o autor cita a liberdade que amadurece no confronto com outras liberdades, na defesa dos direitos. Novamente ele fala da importância da libertação do indivíduo, em relação ao amadurecimento e autonomia do mesmo, para tomada de decisões.  Esta situação tanto no meio acadêmico quanto no convívio familiar. Alerta sobre a importância da família como influência positiva na vida dos adolescentes, mesmo sabendo que é um dever, sem interferir nas decisões dos mesmos.

    E para finalizar, reforça que com uso da liberdade de forma irresponsável, da autonomia sem nenhuma orientação pode trazer consequências ruins. Relata que não dialogar, sobre as angustias, expectativas durante a vida acadêmica, dificulta um bom encaminhamento e que autonomia é algo construído a partir de experiências e de forma contínua, em um desenvolvimento constante.

O fim de um começo..

Hoje tivemos o encerramento do CC - Universidade e Sociedade. Plenos da absorção de todos o conteúdo e esclarecidos sobre a jornada que aind...